
Os motoristas da empresa Rigras Transporte Coletivo e Turismo Ltda. rejeitaram, por ampla, maioria em assembleia geral extraordinária realizada na última sexta-feira, 6 de junho, a proposta de reajuste da empresa na negociação da convenção coletiva 2025 -2026. A negociação interessa a cerca de 200 trabalhadores da empresa entre motoristas, fiscais, mecânicos e pessoal da istração.
A Rigras é responsável pelo sistema de transporte público de São Carlos e a data base da categoria é maio. Um total de 151 trabalhadores votou contra a proposta e apenas 24 deles a aprovaram.
O advogado do Sindicato dos Empregados em Transportes Rodoviários Urbanos, Fretamento, Intermunicipal de Suburbano de São Carlos, Amador Bandeira, afirmou nesta segunda-feira, 9 de junho, que ainda esta semana será realizada uma reunião com a empresa para a sequência da negociação. “A minha expectativa é de que chegaremos a um acordo entre empresa e trabalhadores para fecharmos esta negociação do acordo coletivo”.
A PROPOSTA DA RIGRAS - A empresa ofereceu aos funcionários um reajuste de 6% sobre os salários, um abono pelo trabalho de cobrança de R$ 700, um aumento de 11,1% no ticket refeição, que iria para valor de R$ 1.000, um prêmio produtividade mensal de R$ 350, com aumento de 9,55%, a instituição de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com metas como não ter faltas e nem sanções disciplinares por mau comportamento, no valor de R$ 1.200,00 com acréscimo para os motoristas que não tiverem acidentes ou incidentes culposos com os veículos, no valor total de R$ 1.600, com pagamento em duas parcelas, sendo a primeira em outubro de 2025 e a segunda em abril de 2026.
A CONTRAPROPOSTA DOS MOTORISTAS – Os motoristas da Rigras reivindicam um reajuste salarial de 8%, um abono pelo trabalho de cobrança de R$ 900 com integração no salário, ticket refeição no valor de R$ 1.200, um prêmio produtividade mensal de R$ 400, com aumento de 9,55%, a instituição de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) sem metas de acidentes/incidentes no valor de R$ 1.200,0
Além disso, os trabalhadores também reivindicam garantia de pagamento do ticket refeição durante três meses em caso de afastamento por auxílio doente ou acidente de trabalho e ainda o acréscimo de 30 minutos na jornada de trabalho referente ao tempo despendido no deslocamento da entrega do caixa e atraso ao iniciar a linha.