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quinta, 22 de maio de 2025
Crise hídrica

Animais de parques e zoológicos exigem cuidados especiais

Saúde de espécies de habitats diferentes, como mamíferos, répteis e anfíbios depende de ações que levem à uma boa hidratação

16 Abr 2025 - 18h40Por Da redação
Urso no Parque Ecológico de São Carlos - Crédito: divulgaçãoUrso no Parque Ecológico de São Carlos - Crédito: divulgação

As altas temperaturas, a escassez de chuvas e a chegada do outono, com variação térmica, exigem cuidados especiais com os animais silvestres. Assim, parques e zoológicos, que mantém as espécies em cativeiro, têm que dar atenção especial para que bichos de habitats diferentes, como mamíferos, répteis e anfíbios consigam ter boa qualidade de vida. 

O biólogo e ex-diretor do Parque Ecológico de São Carlos, Fernando Magnani, explica que em período de crise hídrica, como devemos ter neste outono, uma recomendação especial é sempre manter água fresca e limpa, considerando que a demanda hídrica nesse período é muito maior. “Quando se trabalha com animais silvestres que estão sob os cuidados de seres humanos, é preciso total cuidado com extremos climáticos, seja frio ou calor excessivo ou períodos de chuvas. São espécies diferentes que reagem de forma diferente”.
Ele explica que neste período de seca, de crise hídrica, o ideal é trocar a água dos bebedouros ao menos duas vezes por dia e cuidar para que potes não fiquem embaixo dos poleiros, por exemplo, para evitar que caiam alimentos ou sujeiras. “É importante ter água em abundância para todos os animais. Eles precisam se hidratar, ter o de forma ilimitada para beber e também para tomar banho.  A alimentação tem que ser à base de frutas. Em alguns zoológicos servem picolés no tempo de calor e seca. A oferta maior de líquido”, ressalta ele. 
Segundo o especialista, para animais da fauna amazônica, acostumados a uma umidade maior, em alguns parques e zoológicos é realizada uma nebulização para os animais se sentirem, mais confortáveis.  
Ele comenta que a falta de umidade afeta principalmente os animais de fauna onde há mais umidade, como os da Mata Atlântica e da Amazônia.

O biólogo e especialista em animais silvestres, Fernando Magnani: “Quando se trabalha com animais silvestres que estão sob os cuidados de seres humanos, é preciso total cuidado com extremos climáticos, seja frio ou calor excessivo ou períodos de chuvas”

Os grandes primatas amazônicas, papagaios da Mata Atlântica exige nebulização e banhos. Parques e zoológicos se preocupam bastante com a saúde dos animais. 
Magnani comenta que o calor somado à falta de umidade causa problemas sérios aos animais. “Se nós, humanos, que estamos acostumados a esta variações climáticas, sentimos muito imagine os animais. Espécies que são oriundos de locais com alta umidade podem ter problemas respiratórios e até musculares. A água é essencial. É difícil algum animal morrer porque os cuidados são muito grandes. 

PETS – Segundo ele, os chamados pets, que são cães, gatos e animais domésticos, devem ficar em locais frescos com o à água limpa. “Assim podemos oferecer aos animais um conforto e uma boa qualidade de vida”, completa ele. 

 

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